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Depois da má notícia de ontem ["Publicis (francês) e Omnicom (estadunidense) confirmam fusão de US$ 35 bilhões"], a boa notícia de hoje: "Megafusão publicitária pode esbarrar em leis anti-truste" (O Globo, página 30).
Tim Wu profetiza...
Felizmente algumas vozes se levantaram contra este terrível - e quase terminal - ato da insânia capitalista. Se hoje temos apenas três grandes players (o terceiro é o grupo britânico WPP) na comunicação comercial (leia-se propaganda + relações públicas + patrocínios + promoções de marketing + marketing digital), isto de deve à onda de fusões e aquisições que varre o mundo desde o final dos anos 1970.
Big Crunch.
Impressiona, até, que ainda não haja, depois do tsunami concentracionista, monopólios por toda a cadeia produtiva da comunicação. É um verdadeiro milagre - devido à graça da legislação anti-truste - que ainda tenhamos três grandes redes de TV comercial nos Estados Unidos (excluo desse rol a CNN e a Fox News, por uma razão óbvia - o seu modelo all news.
Os clientes que se... cuidem!
No Brasil, como sempre, o buraco é mais embaixo. Ou seja, estamos cada vez mais no fundo do poço. Os tempos dourados que Regina Augusto tão bem retrata quando conta, em livro, a trajetória da antes poderosa MPM, definitivamente acabaram. As agências brasileiras todas já sucumbiram ao dólar e ao euro. E estão, sempre, debaixo de um dos três guarda-chuvas gigantes...
O resto é boutique de criação...
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terça-feira, 30 de julho de 2013
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