Em 13 de setembro de 2015, dei como certa a queda de Dilma Rousseff (http://marcondes-at-blog.blogspot.com.br/2015/09/providencie-lencos-de-papel-para-o.html) a partir de uma notícia, na imprensa: a 'CEF' acionara a Justiça por 'saques da União a descoberto'.
Como
se sabe, o jornalismo tem essa peculiaridade de transformar um dado
comezinho em fato universal. Henfil ensinou-nos que algo aconteceu de
verdade porque 'Deu no New York Times'.
Richard Nixon caiu porque
absurdos da política (que acontecem cá como lá nos EUA, de forma
oculta) foram parar nas páginas do jornal 'Washington Post'.
A
personagem 'pública' de Julia Roberts no filme 'Nothing Hill' diz, a um
atônito 'anônimo', vivido por Hugh Grant, que '... para pessoas
públicas, essas fotos estarão lá para sempre...' comentando a imagem -
publicada - deles, juntos.
Pois bem, com a notícia da delação
premiada de Sergio Machado, dou como certa a queda de Michel Temer. Quem
pede recursos - na política - mesmo os 'contabilizados', sabe que tal
dinheiro vem de 'gorduras' em contratos públicos.
Doadores PJ,
simplesmente, não retiram parte de seus lucros para fazer política
cidadã. Querem-nos de volta em contratos, aditivos, 'obras emergenciais
sem licitação pública' etc.
O Brasil organiza - e é bastante caro
- eleições a cada dois anos. Este ano, teremos eleições - hora mais que
certa para incluir no pleito a escolha popular para a presidência da
República.
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sexta-feira, 17 de junho de 2016
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